Na noite da última quinta-feira (19), o UFC divulgou que não mudará o resultado da luta entre os brasileiros Erick Silva e Carlos Prater. O resultado foi polêmico, pois Erick, após acertar uma boa joelhada, desferiu varios golpes na cabeça do adversário até o arbitro interromper a luta, e inicialmente dar fim ao combate com a vitoria de Erick. Logo após essa decisão, o arbitro brasileiro Mario Yamazaki voltou atrás, alegando que os golpes foram diretamente na nuca, onde é proibido nas regras do evento.
Após analisar o vídeo varias vezes, e mesmo com a opinião de varios arbitros, lutadores, e até mesmo os donos do evento de que a vitoria foi legal, a organização não voltou atrás e através de seu consultor e ex-diretor da Comissão Atlética do Nevada Marc Ratner, explicou a decisão. Disse Ratner: “Baseado nos avisos verbais do árbitro e sua constatação de que os golpes ilegais foram intencionais e uma falta passível de desclassificação, esse não é o tipo de decisão que pode ser revista. Portanto, a decisão será mantida”.
Além disso, Yamazaki disse que durante o combate avisou Erick algumas vezes e mesmo assim o brasileiro não parou de acertar a nuca, e que foram mais ou menos três golpes. O UFC decidiu usar o replay em caso de problemas futuros e que mesmo com a anulação do combate, o promotores consideram Silva como o vencedor.
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